Fotos: Arquivo Pessoal/
Durante 25 anos, Adorvando Francisco Trindade da Trindade, 63 anos, foi casado com Gorete Oliveira da Trindade, 50 anos. Os dois se conheceram na Vila Vitória, no Bairro Chácara das Flores, em Santa Maria, quando ainda eram adolescentes. O amor foi crescendo, mas os dois ficaram separados por um tempo, quando Gorete se mudou da cidade. Ela conta que o reencontro aconteceu em uma reunião dançante, em Santa Maria. Depois dessa data, os dois namoraram por dois anos e se casaram em 4 de abril de 1992, dia que Gorete jamais esquecerá.
- Ele ainda me assustou e disse que não estaria no cartório me esperando. Mas nosso casamento foi maravilhoso, na data e na convivência - diz ela.
Trindade nasceu em Caçapava do Sul e, por isso, era conhecido na vizinhança como Caçapava. O casal teve só um filho, Guilherme Oliveira da Trindade, 9 anos. O pai zelozo levava o filho diariamente à escola, cuidava da alimentação do pequeno e não media esforços para vê-lo saudável e feliz. Eles eram muito apegados, e o filho nunca dispensava o beijo do pai antes de entrar na escola.
- Às vezes, eu ia lá no quarto ler para o meu pai e ficava conversando um tempão com ele. Além de ajudar a mãe, eu também ajudava a cuidar do meu pai - conta o menino.
Trindade era uma pessoa muito brincalhona, que gostava de fazer pegadinhas com o filho e os amigos em seus aniversários. Conforme a família, ele foi uma pessoa muito festeira, alegre e que gostava de sorrir e fazer os outros sorrirem.
- O Caçapava era um ótimo marido, muito prestativo e solidário, e não gostava de ficar parado. Ele ajudava muito os sobrinhos, assim como os sobrinhos ajudavam ele. Mas a grande paixão do meu marido era o nosso Guilherme, que foi a alegria da casa desde que chegou. O Gui que está sendo um ótimo companheirinho e também a minha força nesse momento tão difícil - diz Gorete, emocionada.
A mulher conta que, no aniversário de 54 anos de Trindade, a família fez uma surpresa para ele. Quando o aniversariante chegou em casa, os familiares jogaram vários balões coloridos em cima dele para iniciar a comemoração.
- O tio era um exemplo pra mim. Tínhamos uma relação de irmãos. Ele tinha respeito por todas as pessoas, e estávamos sempre juntos. Ele fez muito bem a todos que passaram pela vida dele - relembra um dos sobrinhos, Leandro Trindade da Trindade, 38 anos.
Por 25 anos, Trindade trabalhou como mecânico na antiga empresa Veículos Pozzobon, onde se aposentou. Conforme a família, ele gostava do trabalho e jamais faltou ou se atrasou para o expediente.
O aposentado faleceu em casa, em 1º de janeiro, e foi sepultado no dia seguinte no Cemitério Jardim da Saudade, em Santa Maria. A família preferiu não divulgar as causas do falecimento.
Morreu dona de casa Conceição Oliveira Pereira
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